terça-feira, 17 de agosto de 2010

Parabolazinha Verdade

Existia um homem que aos 40 e tantos anos, não vem ao caso, era solteiro e tinha muita dificuldade pra se relacionar, seus namoros não duravam mais que uma semana, e suas namoradas saiam sempre magoas e com raiva sem dar maiores explicações. Desesperado este vai procurar a um amigo de infância, já casado e com filhos, com o qual havia perdido contato a alguns anos. Depois de tentar explicar o porquê do terrível resultado de suas relações anteriores e de pedir conselhos a seu amigo este começa a falar: faz muito tempo q tenho notado uma coisa, vc não sabe tocar as pessoas, no primeiro encontro vc já as aperta, belisca, morde, arranha sem se preocupar com o bem estar delas, todo mundo tem áreas mais sensíveis, onde se deve tocar com muita delicadeza e outras onde nunca poderemos tocar. De começo é bom evitar contatos bruscos e fortes, pois, não se sabe onde são esses lugares. Comece tocando com a ponta dos dedos e delicadamente, observando sempre como a pessoa reaciona e se sente com o toque. Com o passar do tempo e a convivência vc conhecerá os lugares certos para apertar, morder, segurar forte e beliscar, e tbm saberá os lugares onde jamais poderá tocar apenas torcer para que alguém com muito amor e compaixão toque de maneira certa. Afinal o prazer não depende só do estimulo dado se não tbm da região estimulada.

domingo, 15 de agosto de 2010

Mentira!!!

Vou contar uma história de verdade sobre a mentira,  que aconteceu comigo de verdade em um dia que menti. Eu deveria ter uns nove ou dez anos quando minha mãe veio me perguntar de um dinheiro que havia sumido de sua bolsa, não me lembro o valor, mas com as devidas proporções equivaleria a  cinquenta reais hoje. Eu tinha pego e tinha comprado de chocolate, balas e chicletes, mas ela não podia saber disso, afinal o dinheiro tinha outra finalidade, como toda boa criança eu menti, disse que não tinha pego e até sugeri que poderia ter sido meu irmão. Minha mãe ainda tentando me induzir a falar a verdade, mas eu frente a tal suspeita comecei a chorar desconsoladamente, falando que eu não precisava mentir porque não tinha pego,que era uma calunia contra mim,e todo o drama que o momento necessitava. Minha mãe então, mesmo sabendo que eu tinha pego, falou " o pior de tudo e vc acreditar nisso como verdade". Foi a primeira vez q me senti mau por ter mentindo. Depois de algumas horas parei para pensar em como aquela mentira tinha se tornado verdade, em como negaria até as ultimas consequências ter pego o dinheiro, e comecei a repetir pra mim mesma que era mentira, que eu tinha pego o dinheiro, depois de algum tempo pensando nisso, criei coragem e cheguei a minha mãe. Contei a verdade, ela tranquilamente me disse que ja sabia, e esperava que eu fosse assumir minha culpa. Depois disso nunca mais menti. rsrsrs... Posso até ter mentido, mas essa consciência de que minha mentiras podem virar verdades pra mim, me faz voltar atrás quase sempre.

sábado, 14 de agosto de 2010

Coerência!!!

"A coerência, mais que a perfeição, é o que se espera de quem pretende ser gente do bem." Essa frase me fez pensar em muitas coisas, dos momentos em que eu não fui "gente do bem", momentos de mentiras, enganos, falsidades, busca egoístas de meus próprios interesses.Foram os momentos  em que não existia nenhuma coerência na minha vida. Momentos em que para justificar uma mentira uma nova tinha que nascer. Momentos contraditórios, em que os olhares das pessoas me constrangiam pela culpa que existia em mim. Enfim, apesar de se buscar uma lógica perfeita, nada como a honestidade, até mesmo nas situações mais dificeís, para dar coerência a vida, as pessoas perdoam mais facilmente os erros admitidos e tem mais facilidade de se relacionar com pessoas sinceras. A sinceridade não força uma lógica perfeita, porque se tratando de ser humanos esta não existe, mas da coerência e justifica até os piores erros. Mas admito que ser sincero é um desafio, é pra quem tem coragem de dar a cara tapa. De assumir as consequências de seus erros, e se surpreender com atitudes de perdão e misericórdia que podem brotar das outras pessoas.

sábado, 7 de agosto de 2010

Depre!!

Que dia!!!. dia de poucos amigos ou de nenhum, dia que o cobertor não aquece, dia que o sol não esquenta. Dia em que a luz encomoda, dia que os olhos se molham, dia que a ruga aprece, dia de testa franzida, dia de cabeça baixa. dia em que pessoas passam desapercebidas. São semanas de setes segundas, invernos de 12 mêses. Os culpados seriam os hormonios? o estress? O SNC abalado? A hiperteñsão? As angustias da alma? a ansiedade pelo que virá? O desejo não realizado? O cansaço de lutar?  Um dia que passa e que poderá voltar. Mas a mente retorna organizada ao seu lugar. O coração voltar a bater normalmente, as vísceras se movem tranquilamente. Os olhos se secam, o sorriso até se abre. Os amigos retornam de onde nunca se foram. O abraço aparece, se encontra o consolo.A vida com outros dias segue.

segunda-feira, 2 de agosto de 2010

Testando!! Fala ai Dé,,,rsrsrs

Bom tenho pouco tempo com acesso a internet, em setembro estarei voltando a Cuba para estudar por mais dois anos Ainda assim fui aconselhada por uma amiga a criar um blogue afinal "é bom colocar os pensamentos na letra" então vamos la... vou aproveitar bem o tempo com acesso a internet. E espero desfrutar disso. Bom vou fazer um exercício agora e escrever um pouco sobre mim, acho q me fará bem lembrar de algumas coisas ( recordar: do latim voltar a passar pelo coração). Sou filha de nordetisnos - paraibanos pra ser mais específica - nasci na Lapa- SP, minha mãe se "converteu" ao protestantismo quando eu tinha 3 anos, então fui criada com domingos de escolas dominicais, acampadentros e mentos, EBFs, e coisas da rotina de uma típica criança cristã protestante ou evagélica, passei  minha infância na igreja Batista de Vila Menck em Osasco, e posteriormente no Centro Evangelistico Vale da Benção em Araçariguama, apesar de morar em Jandira, todos os fins de semanas estava fielmente em Araça, para aproveitar a rotina de ensaios e a companhia de bons amigos. Uma época que me da muita saudade, mais pelos amigos...rsrsr. Sempre ou quase sempre, SEMPRE, rsrs.. obediente aos meus líderes, não tive problemas com as doutrinas da igreja, q não eram muito rigoras, ainda assim consideradas por muitos estranha. Por exemplo usar saia no culto se estive na escala para cantar, ou mesmo os 21 dias do jejum de Daniel, entre outras coisas. Mas tinha a impressão de quanto mais adequada eu estava a igreja, menos adequada eu estava ao mundo e aos seres mortais que vivam nele. Isso me encomodou muito, o príncipios cristãos (religiosos) pareciam cada vez mais teóricos,e a prática deles era díficil porque me colocava como a única capaz de cumprir (se é que eu estava cumprindo alguma coisa) e me dava um ar de anormalidade insuportável. Sem contar a sensação de não estar "aproveitando a vida" tanto quanto meus amigos não tão fiéis a nossa religião. Essa separação entre a religião e o evangelho proposto por Jesus (entre os quais há uma distância enorme)me vez querer mudar um pouco... mas esse será outro exercício que farei depois... vou tentar dormir... rsrs